Nov 18, 2010

Leonard Cohen - The Partisan - Le partisan


When they poured across the border
I was cautioned to surrender,this I could not do;
I took my gun and vanished.

I have changed my name so often,
I've lost my wife and children
but I have many friends,
and some of them are with me.

An old woman gave us shelter,
kept us hidden in the garret,
then the soldiers came;
she died without a whisper.

There were three of us this morning
I'm the only one this evening
but I must go on;
the frontiers are my prison.

Oh, the wind, the wind is blowing,
through the graves the wind is blowing,
freedom soon will come;
then we'll come from the shadows.

Les Allemands e'taient chez moi, (The Germans were at my home)
ils me dirent, "Signe toi," (They said, "Sign yourself,")
mais je n'ai pas peur; (But I am not afraid)
j'ai repris mon arme. (I have retaken my weapon.)

J'ai change' cent fois de nom, (I have changed names a hundred times)
j'ai perdu femme et enfants (I have lost wife and children)
mais j'ai tant d'amis; (But I have so many friends)
j'ai la France entie`re. (I have all of France)

Un vieil homme dans un grenier (An old man, in an attic)
pour la nuit nous a cache', (Hid us for the night)
les Allemands l'ont pris; (The Germans captured him)
il est mort sans surprise. (He died without surprise.)

Oh, the wind, the wind is blowing,
through the graves the wind is blowing,
freedom soon will come;
then we'll come from the shadows

Nov 2, 2010

Ataques a cristianos en Irak

Mujeres rezan en Irak
Ayer se produjo otra masacre en Irak. La seguridad de vivir en la “democracia” iraquí es casi nula. Estar en ese país es per se um factor de riesgo. Ser cristiano, incrementa el peligro exponencialmente. Al Qaeda se ha atribuído el ataque a la Iglesia de la Virgen de la Salvación durante la celebración de la eucaristía, que mató a más de 52 personas. Jim Muir, el corresponsal de la BBC en Irak, afirma que de los más de 1 millón de cristianos que habitaban el país árabe antes de la invasión aliada, sólo quedan 600 mil o incluso menos. Los secuestros, torturas y asesinatos son ya prácticas habituales, infringidas por milicias sunitas( sunnis) bajo la sombrilla de al Qaeda.

En este link, un artículo de la BBC sobre la reciente historia de los cristianos iraquíes (Iraqi Christians' long history)

Faltan 4 días...

Para la peregrinación a Santiago de Compostela de Bento XVI!

Juízos, condenas, e auto-censuras

Nas últimas duas semanas alguns acontecimentos no panorama social e político espanhol demonstraram o estado crítico em que nos encontramos. Pode evidenciar-se, e verificar-se, como a “engenharia social” funciona com alguns dos casos que ocuparam, infelizmente, os primeiros lugares de controvérsia. Na verdade, os líderes da engenheria erigem-se juízes por gozarem da palavra em público, e condenam um conduta ou acto moralmente de acordo com valores igualitaristas. Até ai, nao é tao mau. O pior é que o seu juízo está baseado na sua própria mentira (i.e. falar dos "focinhos" de uma senhora é vexatório para o sexo feminino; . O seu engano é, ademais, intencional. A sua mentira é transformada em norma, valor -- um valor que muda segundo as conveniências. A política fica assim à sua medida, e quem não estiver no seu barco, quem não alinhe nesse valor artificial, está no lado dos proscritos, raros, bárbaros, e condenados: os poucos que não acreditamos nesse a mentira. Essa mesma norma faz que cada um tenha que ter uma extrema atenção, tendência a auto-censurar-se e censurar ao seu próximo, se isso serve para manter-se no barco.
A seguir, alguns exemplos de como, através de valores tão apelativos quanto falaciosos, se usa uma mentira para promover a vigilância e a censura, promovida pelo medo do "politicamente incorrecto" e por um código moral à medida das circunstâncias de cada momento.
1st Round

Quando um político do PP comenta sobre os “focinhos” de uma nova ministra, está a ser lerdo. Mas isso é outra coisa. Os ataques dos socialistas para defender-se das palavras do tal político foram tao bem organizados como exagerados e perigosos. O ambiente político, já irrespirável, piorou com a consideração igualitarista daqueles infortunados comentários por parte dos políticos socialistas. Pedir a demissão de um cargo, e acusar a alguem de obsceno e machista, de ter pouca consideração ao sexo feminino, por ter aludido – embora pejorativamente – aos “focinhos” de uma senhora, é muito estúpido. Como Juan Manuel de Prada muito oportunamente assinala, é como se uma mulher que goza com a careca de um senhor é acusada de feminista. Absurdo, não é? O pior e mais disparatado, tendo em conta a situação em que Espanha se encontra, é a intensidade na reacção ultra-defensiva e ultra-exagerada dos líderes socialistas, o tempo dedicado a esta empresa para-política. O mais perverso foi centrar esses ataques – para eles, contra-ataques – num plano ideológico. Centraram o debate desde uma posição feminista radical e absurda para contestar, não a uma repressão – que é o lógico motivo de emancipação feminina, – mas sim a uma simples falta de educação. A mensagem lançada foi obviamente que a direita era anti-feminina, anti-feminista, machista, discriminatória, antiga, fascista … Como foi cá comentado com ironia, o Governo dispersou as Tropas e convocou um Estado de Sítio, porque, o lerdo do presidente da Cámara de Valladolid gozou com os “focinhos” da senhora Pajín. Lá atrás ficou o comentário do Bono socialista “Esperanza Aguirre dá beijos de dia e mordem a noite”.

2nd Round

Sánchez Dragó, conhecido e notório escritor espanhol, personalidade peculiar para os que, como eu, não o conhecem pela sua obra, foi protagonista esta semana por terem transcendido umas frases da sua última obra literária Dios los cria... y ellos hablan de sexo, drogas, España, corrupción. Aparentemente, numa das páginas do livro descreve-se um encontro entre o escritor e umas miúdas no Japão. O autor fala neste tom: “...con unas lolitas de esas -ahora hay muchas- que visten como zorritas, con los labios pintados, carmín, rimel, tacones, minifalda...". Os media chamam também a atenção a este outro comentário: "Las muy putas se pusieron a turnarse", embora totalmente isolado de contexto, como veremos. Ante estas frases tao controversas, os meios mais progressistas não duvidaram em comunicar que “Sánchez Dragó reconoce en su último libro haberse acostado con dos niñas de 13 años” (El País, 26/10/2010). Muitos editoriais e tribunas de opinião condenaram e decapitaram ao escritor, qualificando-o de misógino, abusador, pederasta (acusações gravíssimas quando se julga literatura por quatro frases soltas). O livro, ensaio ou novela, não foi certamente lido pela maioria de jornalistas e comentadores que executaram o seu veredicto de censura. A ministra de Cultura reprovou o escritor, e lamentou que o livro não fosse censurado. Disse que, “las obligaciones y valores de un escritor no son distintas de las de cualquier otro miembro de la sociedad. El oficio de literato no es un eximente para quienes, con sus palabras, por muy hábilmente que estén ordenadas, ofenden, desprecian, se saltan las reglas de convivencia y pisotean, peligrosamente, valores como la igualdad o la no discriminación”. Afirmou ademais que, de ter havido mais tempo, teriam censurado o livro. Estes comentários são muito alarmantes. Será que estes valores da igualdade e da não discriminação incluem o direito a vida que o seu governo derogou, a liberdade religiosa e o anticlericalismo que esta predica, o respeito a liberdade de expressão e de consciência que estes ameaçam? Será que estes valores não lhes impedem pactar com radicais, com independentistas e delinquentes? Além da tergiversação e manipulação de umas mentiras, ao ponto de convertê-las em verdades, o mais dramático é a disposição estatal de auto-conceder-se o papel de Grande Hermano; disposto a vigilar tudo o que dizemos e o que opinamos; corrigir a nossa forma de exprimir-nos, tanto na esfera privada quanto na pública; assim como modelar o nosso vocabulário e standards de acordo com os seus valores tao politicamente correctos como fanaticamente igualitaristas. Concorde-se ou não, partilhe-se ou não, a forma de expressar-se do escritor Sánchez Dragó, o escritor, na sua obra literária, pode falar das lindas e malandras miúdas japonesas. Se tivesse abusado de alguém, seria um tribunal e não a censura nem o ministério de Cultura que teria arranjado o assunto. Ora bem, tudo este escândalo é ainda mais indecoroso – a falta do famoso livro em questão – depois de ler um fragmento de um magnífico artigo de Gabriel Albiac, onde diz isto: Lo de Dragó es bastante más alarmante. Ignoro cuál fue el primer medio de prensa que aseguró, escandalizado, que el escritor confesaba un explícito delito de abuso de menor en su libro de conversaciones con Boadella. Sí sé que casi todos los demás medios dieron por buena la información y se limitaron a valorar, positiva o negativamente, el «dato». Sí sé que yo tengo ese libro de la editorial Áltera aquí delante. Páginas 164-165. Que relatan «una partida de ping-pong» en la cual dos adolescentes niponas le toman guasonamente el pelo a un guiri con ganas y lo dejan en estado de calentón inconsumado. Hasta le dan un número de teléfono falso para que contacte con ellas al día siguiente. El guiri sabe que ha hecho el ridículo. Y a ese autoburlesco avatar se reduce la aventura. ¿Era tan difícil constatar la falsificación, leyendo esa página y media? Pues debía serlo, porque nadie lo hizo. O grande filósosfo Albiac, constata que a maquinaria progressista, sedenta de culpados, não hesitou em someter a juízo moral a liberdade de expressão. Obviamente, esta liberdade não deve entrar em conflito com a liberdade do próximo. Discriminar ou insultar com base ao sexo, a religião, a raça … é uma coisa. Outra coisa bem diferente é reduzir qualquer conversa, qualquer vulgar comentário, a uma falta discriminatória, ou a um abuso, até modelar o nosso pensamento a um standard “políticamente” correcto, e que não incomode ao Grande Hermano.


….TO BE CONTINUED O famoso livro

Oct 30, 2010

London, London

I'm wandering round and round, nowhere to go

I'm lonely in London and London is lovely so

I cross the streets without fear

everybody keeps the way clear

I know, I know no one here to say hello

I know they keep the way clear

I am lonely in London without fear

I'm wandering round and round here nowhere to go

while in my eyesgo looking for flying saucers in the sky

oh Sunday, Monday, autumn pass by me

and people hurry on so peacefully

a group approaches a policeman

he seems so pleased to please them

it's good at least to live, and I agree

he seems so pleased, at least

and It's so good to live in peace

and Sunday, Monday, years, and I agree

while my eyes go looking for flying saucers in the sky

I choose no face to look at, choose no way

I just happen to be here, and It's ok

green grass, blue eyes, grey sky,

God bless silent pain and happiness

I came around to say yes, and I say

While my eyes go looking for flying saucers in the sky

Caetano Veloso

Perplejidades del Zapaterismo (IV): En 2010 estamos mejor que en 2004

Como "dato más claro y contundente" [Zapatero] apuntó [en el Parlamento] que la renta per capita en 2004 era 3.600 euros inferior a la de 2009, con el Gobierno socialista, a pesar de la crisis económica. Añadió que la renta per capita estaba en el 98% de la media de la UE en 2009 y ahora alcanza el 104% e incluso se ha superado a Italia.

"Les guste o no les guste", prosiguió Zapatero, España ha registrado un "avance, progreso y mejora" respecto al resto de los países comunitarios desde que el PSOE recuperó el poder hace seis años.

A Rajoy le extrañó que el presidente del Gobierno volviese a 2004 para comparar datos y le reprochó que, si sigue así, "va a comparar cómo era la economía con los tiempos de Felipe González".


O sea, según los datos trucados de José Luis Rodríguez Zapatero, vivimos mejor que en el 2004. Los datos, lejos de la realidad de ofrecernos perspectivas realistas y positivas, son pervertidos por ZP ya que, como le respondía Rajoy, ni el nivel global de la economía era el que es ahora, ni la media de la renta per cápita (elemento no fiable per se) de la Unión Europea en el 2004 contaba con los datos de Bulgaria, Polonia, República Checa, Chipre, Rumanía, Estonia, Hungría, Letonia, Lituania, Malta, Eslovenia y Eslovaquia.

Mingote, Diario ABC, 30/10/2010

Material things don't really matter ...

“I'd rather have the thieves than the neighbors - the thieves don't impose. Thieves just want your things, neighbors want your time.”- Larry David

Oct 28, 2010

War no significa Guerra (Perplejidades del Zapaterismo III)

El diputado y jefe del grupo parlamentario socialista, José Antonio Alonso, nos ilumina con su lectura sobre la diferencia entre el término anglosajón "war", y el término ibérico "guerra". Guerra ya no significa guerra. Posmodernidades del zapaterismo.

Se dicen verdades sobre ETA en estos días?

Dicen algunos avispados, que el Gobierno ZP está anunciando el fin de ETA con fines electoraleros. Los socios de los socialistas en el gobierno tripartito en Catalunya afirman que han tenido conversaciones con Batasuna. Se percibe, más que nunca, la voluntad de la izquierda abertzale para participar en los próximos comicios. Más que eso, los batasunos están desplegando una propaganda consistente en la renuncia a la violencia y la total subordinación a las leyes democráticas para alcanzar sus objetivos independentistas. Y al mismo tiempo, parece que en estos días el ejecutivo está dejando de informar a la oposición sobre materia antiterrorista. Los más sagazes, dicen, que hay algo de diálogo entre gobierno e izquierda abertzale. Sugieren que el Ejecutivo se quiere apuntar una victoria contra el terrorismo antes de las próximas elecciones, y para eso, negocia con radicales. Recordemos que la izquierda abertzale-Batasuna (considerada “brazo político de ETA), es lo mismo que ETA, según el Tribunal de Estrasburgo.
Curioso es que José Blanco o Trinidad Jiménez, ministros de Fomento y Exteriores respectivamente, proclamen que el fin de ETA esté próximo. Curioso también es que su companero Rubalcava, ministro de Interior, haya llamado la atención y a la cautela, diciendo hoy que “aún no se ha conseguido nada”. Parece un tirón de orejas a sus colegas de Fomento y Exteriores: han corroborado que no son estos ministerios no estos ministros los mejores plataformas para hablar con correción, coherencia, o autoridad sobre este delicado asunto, y menos frivolizar con ellos en actos llenos de testosterona partidaria, como Blanco ha hecho. Aunque algo más sutil se debe estar cociendo dentro del aparato de ministros, para lanzar esta diversidad de mensajes según en que lugares se encuentren.
La duda siempre queda, pues hay precedentes de treguas electorales con consecuencias perversas. Existen, hoy por hoy, negociaciones?(Algunos se acuerdan de aquel Mayor Oreja, que sugirió aquella barbaridad que consistía en que sí había conversaciones...)
Como ha dicho el líder del PP vasco, Antonio Basagoiti, es necesario no ceder ante la posibilidad de un “alto al fuego electoral,una tregua farsa electoral”. Además, en los micrófonos de Punto Radio, ha hecho un símil muy oportuno, comparando a Eta con "Hitler y el partido nazi. Muerto Hitler, no se dejó presentar a las elecciones al partido nazi porque no iba a legitimar el proceso democrático, porque no tenía sentido, porque solo iba a prestigiar el terrorismo".
Pues ahí queda.

Mingote, ABC, 28/10/2010

La dramática importancia de Francia y Alemania

En un contexto en el que la canciller alemana y el presidente galo coinciden en la necesidad de reformar el Tratado de Lisboa (cuya gestación no fue de 9 meses sino de 10 primaveras), sobre todo para sancionar a aquellos países que no cumplan las normas financieras para la estabilidad de la Zona Euro, Angela Merkel, en un discurso ante los diputados de la cámara baja alemana, dice que "Francia y Alemania no son todo en Europa, pero Europa no funciona sin Francia y Alemania". Toma ya! Se viviría mejor sin Renaults y Citroens, o sin Mercedes, Audis y BMW's?

Oct 27, 2010

Premio Sajarov Derechos Humanos

Guillermo Farinas, recibió el Premio Sajarov de Derechos Humanos, concedido por el Parlamento Europeo. Con retraso, porque fue anunciado el 21 de Octubre, pero con alegría, felicito a todos los líderes que luchan con su ejemplo por la libertad. Guillermo, con su inolvidable huelga de hambre, ha seguido un camino. Ojalá ese camino tenga un buen destino, y no haga falta ser exiliado para ser libre.

Extrema derecha en Francia

Francia está que arde. No llegaba con las protestas en contra de la reforma, un tanto exageradas, sino que el pasado domingo una serie de individuos de extrema derecha (en la foto) se reunieron en una manifestación “anti-gentuza” (anti racaille). Para éstos, gentuza serían los“inmigrantes, negros y musulmanes”. Será que los manifestantes anti-gentuza de la foto, no tienen más pinta de gentuza ellos mismos? Pobres desgraciados.

Oct 26, 2010

Xacobeo 2010

La saga de los "morritos"

Si parecía que nada iba a resultar más mediático que los cambios del Ejecutivo de la semana pasada, a las huestes de la política nacional se les ha brindado una polémica frívola – otra más en la política española. La saga va más o menos así; ante el nombramiento de Leire Pajín como Ministra de Sanidad, el alcalde de Valladolid, León de la Riva, comenta que ésta es «una chica preparadísima, hábil y discreta», que va a «repartir condones a diestro y siniestro» y cuya «carita» y «morritos» le provoca siempre pensar en «lo mismo». Los socialistas reaccionan criticando el machismo, pidiendo dimisiones, responsabilidades, condenas, y llamando al Estado de Sitio. Las tropas de acercaron a Valladolid para controlar al alcalde por su zafiedad (la de “morritos”, supongo). El país se paró, y al alcalde castellano se le negó el saludo. El pidió perdón. Pero los socialistas se hicieron de rogar. Y volvió a pedir perdón. Y la guerra continuó. Los socialistas se hicieron de rogar. Atacando. Entonces, en medio de tales ataques, o contraataques – ya ni sé – Blanco sugiere en tono burlesco que a Rajoy “se le ve el plumero”, aludiendo a su supuesta homosexualidad. Y el alcalde de Valladolid volvió a pedir disculpas. Y Pajín y sus coleguitas supermachos, se siguen haciendo de rogar.
Ya Guerra le había llamado “mariposón” a Rajoy en Rodiezmo, con la virilidad del puño en alto. Y Bono le dedicó a Aguirre un “Esperanza es de las que besan de día, y muerden de noche”, sin olvidar el "jilipollas integral" a Tony Blair. Así que, de educados es pedir disculpas, así como aceptarlas. Todos somos humanos, y unos tienen un sentido del humor más trabajado que otros. El "mariposón" de Guerra o el "jilipollas integral" de Bono, no pueden competir con la sofisticación satírica del alcalde de Valladolid, que sigue pidiendo disculpas. Y los blancos y pajines, a hacerse de rogar. De esas dotes sofisticadas ha hecho un análisis de Prada, en una columna que no he dudado en "referir".
A continuación, dos artículos sobre la saga “morritos”. El primero, el de Juan Manuel de Prada; un gracioso e irónico análisis literario de los recursos estilísticos en las famosas manifestaciones del alcalde de Valladolid, sin dejar de lado las lágrimas del ya ex-ministro Moratinos. Y el segundo, de Ignacio Camacho, sobre el fiasco igualitarista-feminista del ejecutivo, y el rudo, vulgar y desafortunado temperamento del político español.
LOS MORRITOS Y LA RETÓRICA
LE han llovido las collejas a Javier León de la Riva, por dedicar a Leire Pajín una etopeya de intención satírica que comenzaba caracterizándola como «una chica preparadísima, hábil y discreta»; en lo que el alcalde vallisoletano no hace sino parodiar el procedimiento de los tres adjetivos encadenados, que Valle-Inclán utilizara con tanta fortuna para retratar al marqués de Bradomín. León de la Riva podría haber dicho de Leire Pajín que era «ignara, torpe e indiscreta»; pero prefirió introducir la ironía, en lo que demostró dotes retóricas nada desdeñables. También las demostró en su siguiente pulla, cuando afirmó que Pajín «va a repartir condones a diestro y siniestro por donde quiera que vaya», en donde León de la Riva empleó la elipsis con intención sarcástica; pues, como bien se sabe, una ministra progresista de sanidad, además de repartir condones a diestro y siniestro, desempeña otras muchas labores anejas al cargo: por ejemplo, obligar bajo coacción a los farmacéuticos a vender píldoras abortivas; por ejemplo, despilfarrar el dinero público comprando tropecientas mil vacunas contra una enfermedad fantasmagórica para que se pudran en los sótanos de los hospitales, etcétera. León de la Riva podría haber probado a enumerar todas las labores a las que se dedica una ministra progresista de sanidad; pero entre la enumeración caótica y la elipsis eligió esta última, y el efecto retórico logrado vuelve a ser irreprochable.
Más discutible, en términos de preceptiva literaria, es la tercera pulla que León de la Riva dirige a Pajín: «Cada vez que le veo la cara y esos morritos, pienso lo mismo, pero no lo voy a decir aquí». A esto en retórica se le llama paralipsis, que consiste en declarar que se omite algo, cuando de hecho se aprovecha la ocasión para llamar la atención sobre ello: pero se trata de una paralipsis fallida, porque ese algo que aquí se omite a la vez que se recalca es de mal gusto; y, además, para lograr el efecto cómico se alude a las peculiaridades físicas de la caricaturizada, recurso sobre el que no existe acuerdo entre los rétores: hay quienes lo juzgan válido y hasta feliz; y hay quienes, por el contrario, lo condenan por burdo y facilón. Pero el efecto cómico logrado a costa de las peculiaridades físicas del prójimo era recurso empleado sin rebozo por los maestros del Siglo de Oro, con Quevedo a la cabeza. Podemos aceptar que a León de la Riva se le tilde de chocarrero, como algunos tildan a Quevedo. Pero tildarlo de machista es tan estúpido como tildar de feminista a quien haga chistes de intención sicalíptica con la calva de Rubalcaba o el bigote de Aznar. Pajín, que yo sepa, no encarna el universal femenino, por muy metonímicos y estupendos que nos pongamos; pero nada hay tan universalmente estúpido como la corrección política.
Más indecorosa que la paralipsis de León de la Riva se me antoja el repertorio de morritos, plañidos y pucheros que Moratinos desplegó, en su relevo como ministro, para los que hubiesen venido pintiparadas aquellas palabras que la sultana Aixa espetó a Boabdil: «Llora como mujer lo que no supiste defender como hombre». Y, desde luego, puestos a comparar, la etopeya que León de la Riva dedicó a Pajín denota más decoro retórico que el hiperbólico ditirambo que el depuesto Moratinos dirigió a Zapatero: «Es el líder internacional con más visión, compromiso y capacidad de creatividad». Salvo que... la intención de Moratinos fuese irónica; en lo que demostraría ser más fino y malévolo ironista que León de la Riva.
JUAN MANUEL DE PRADA
ABC. Día 23/10/2010
COSA DE HOMBRES
DESPUÉS de tanto discurso feminista, de tanto énfasis en los derechos homosexuales y de tanto Ministerio de Igualdad, Zapatero ha apelado a la testosterona en cuanto las cosas se le han puesto realmente feas. El igualitarismo a la violeta y el feminismo de salón sonaban bonito cuando la prosperidad permitía políticas de diseño e imposturas posmodernas, pero a la hora de la zozobra el presidente ha decidido atarse literalmente los machos y se ha rodeado de un círculo de pretorianos varones —y barones— para que le saquen del aprieto. El bibianismo ha resultado flor fallida de un bienio escaso y la paridad ha sido sacrificada al pragmatismo. Los cinco rostros dominantes del nuevo equipo de dirección socialista, los dueños del mensaje del partido y del Gobierno, son masculinos: el propio Zapatero, Rubalcaba, Jáuregui, Blanco y Marcelino Iglesias; las señoras quedan relegadas a un papel subalterno. En el momento de la verdad, el progresismo igualitario y el glamour de la pasarela de La Moncloa han pasado a mejor vida porque sólo formaban parte del atrezzo, de la gestualidad impostada de un lenguaje político artificial. Era la última frontera que le quedaba por traspasar al zapaterismo en su brusca reconversión de supervivencia, tras envainarse el proteccionismo social y enmendar la totalidad de su programa; está en juego el poder y eso parece un asunto de hombres.
Con tanto ardor androgénico y tan repentina sobredosis de esteroides no es de extrañar que algunos se hayan pasado de frenada y convertido la consigna de hostigar al PP en barra libre para un debate de garrafa. La broma de Pepe Blanco sobre el plumero de Rajoy tiene un tufillo homófobo de política tabernaria; el ministro se echó atrás ayer ante Carlos Herrera al ver que el envenenado chistecillo trascendía en un contexto de alarmante crecida de crispación ad hominem, pero las risas cómplices del auditorio desmienten el desmentido: si no quería decir lo que dijo su tono equívoco fue interpretado de forma inequívoca, y no es hombre de muchas sutilezas ni ambigüedades. Después de la cabestrada del alcalde de Valladolid y la sobreactuada respuesta del PSOE los ánimos están inflamados en un ambiente de sobrecarga eléctrica. Podemos volver a la confrontación de insulto y garrote, al sexismo de brocha gorda, al comadreo calumnioso y a una presunta masculinidad celtibérica de boina y pana insólitamente propagada por los recientes adalides del posfeminismo.
Al final, la democracia deliberativa, los derechos civiles, el respeto, el talante y otros efectos de posmodernidad retórica no eran más que superestructuras ornamentales de una política tan bronca y tradicional como de costumbre, una testiculocracia de gónadas sobrecalentadas. Ni feminismo, ni igualitarismo ni gaitas: cuando se calienta de verdad un debate, el español cabreado siempre acaba llamando maricón al adversario.
IGNACIO CAMACHO
ABC. 26/10/2010

Oct 22, 2010

ZP a la derecha ... PP a la izquierda?

Si ZP reforma el gobierno como le pedían. Si elimina dos ministerios como le suplicaban. Si realizó la reforma laboral como le pedían. Si resulta que ZP no se va a presentar en las próximas elecciones, como le piden a gritos.

Si el Gobierno continúa con esas políticas, se prevé un giro a la izquierda socialista en las filas del PP!

"Zapatero's endgame", The Economist

Se dice que este nuevo gobierno tiene una mejor proyección pública, además de ser apodado como el "gobierno de Rubalcaba", por estar hecho y tejido a su medida.
The Economist ofrece una breve interpretación de la situación actual de este ejecutivo y su proyección inmediata, vista desde la perspectiva británica. Siempre interesante.

Oct 21, 2010

Cosas que hacen gracia

Mingote, ABC, 20/10/2010

"El increíble hombre normal"

Así ven las Juventudes Socialistas de Catalunya a su President. No estoy seguro si el resto de catalanes lo verán así. Las encuestas indican unos resultados desastrosos – no se sabe si por el desconcierto/desastre político o por esa campaña electoral. Tal vez ese desastre a nivel estatal no es todo culpa de él, pero lo cierto es que Montilla y ZP se dejaron arrastrar por una senda peligrosa... y la cosa está que arde. En efecto, los dos han rozado la línea entre la normalidad y la mediocridad. Y los presidentes, como líderes, deberían andar en otras dimensiones mucho más alentadoras y positivas.
El cartel es simpático, aunque prefiero el vídeo de Ciudatans de Albert Rivera.

Protestas en Francia: decisiones difíciles y sentido de Estado

Reuters
A estas alturas, lo acontecido en Francia durante los últimos días no debería dejarnos boquiabiertos. O por lo menos cuando analizamos la normalidad o frecuencia casi anual de eventos de este género en el país vecino. Sin embargo, si tomamos en cuenta cada evento aislado, tenemos el derecho de decir expresiones como: “Coño, cómo se lo montan estos franceses!”, “Qué exagerados son!”, o “Sólo saben hacer huelgas y quemar coches”. Bueno, no es esto sobre lo que deseo llamar la atención. Por una vez, no vamos a centrarnos en las protestas “per sé”, sino en los motivos de las protestas.
Esta vez Sarkozy anuncia una reforma en las pensiones, en la que sobre todo trasciende la mudanza en la edad de jubilación. “De 65 a 67 años”, podrán decir algunos. No. Sarkozy quiere que la gente se jubile a los 62. En lugar de a los 60. Tiene narices este gabacho (...y realmente las tiene). Reconocer que ese sistema era insostenible (principalmente al juntar factores como la crisis demográfica que nos asola y el aumento de esperanza de vida, solo se puede llegar a esa conclusión) en un país como Francia, y mantener esa posición firme durante las protestas, indica el sentido de estado y la responsabilidad del presidente francés. Resulta curioso, no obstante, que si en otros países europeos ya casi nos dimos por vencido por esa reforma en la que nos dicen que nos retiraremos a los 67 – en lugar de los 65, nuestros presidentes no se atrevieron en un primer momento a afrontar la realidad de la situación económica para evitar --atrasar-- problemas con la sociedad. No existió por aquí, ni en España ni en Portugal, el valor en nuestros líderes para explicarnos la dura realidad, y la necesidad de ciertas medidas. De hecho, negaron la realidad o transmitieron otra hasta que el desastre era evidente.
Pero, a pesar de estas protestas – turbulencias, destrozos y líos callejeros que van desde quemar coches hasta impedir el abastecimiento de combustible, pasando por la cancelación de vuelos – Sarzozy decide ir adelante. O sea, no da un paso atrás. No le importan las consecuencias. No le importa tomar medidas impopulares (con la que está cayendo, diría que son ultra-super-impopulares). Y no oculta su pensamiento sobre la necesidad de acabar con la insostenibilidad del sistema. Si por aquí fuesen así de francos y hubiesen dicho las verdades, por muy impopulares que fuesen, otro gallo cantaría! Pero ser impopular puede provocar dejar a uno fuera del poder, perder apoyos y votos...

Oct 19, 2010

Spot de campanha eleitoral de Ciutadans (C's) Autonómicas 2010


Ciutatans (Cidadãos em catalã) é um partido jovem da Catalunha. Vi ao seu seu líder, Albert Rivera, em várias ocasiões em debates e por ai fora, É um tipo jovem, extremamente aberto, sensato, e inteligente, amigo da liberdade, do pluralismo, e do bom-senso; inimigo do nacionalismo radical, unitário e separatista (o vídeo diz tudo). O seu pequeno partido reflecte essas mesmas características. Espero que as novas gerações de políticos sigam a sua estrela, e que Ciutatans obtenha os melhores resultados nas próximas eleições autonômicas na Catalunha, 28 de Novembro (por acaso ou não, dia do Barcelona-Real Madrid).
O vídeo é simpático ao mesmo tempo que revelador. Boa sorte.

P.D. ah! Os protagonistas que se despem nao sao actores: sao os membros do partido!

Nacionalistas vascos salvan los presupuestos de ZP (salieron más caros que nunca)

El gobierno de España se asegura que los presupuestos generales del Estado vayan adelante. ZP, a través del ministro Rubalcava, ha negociado los votos de los diputados nacionalistas del Partido Nacionalista Vasco y de Coalición Canaria. Con los 6 diputados de PNV, según parece, ha intercambiado votos a favor por transferencias de competencias y otras contrapartidas. Desde las penitenciarias, hasta la aceptación de los topónimos vascos como únicos en todas España (adiós a Vizcaya, por ejemplo, ahora será Bizkaia y solo Bizcaia), pasando por la presencia nacionalista en las reuniones del ECOFIN de Bruselas. . Lo que me pregunto es si estas negociaciones son (o deberían ser) acerca de estas cuestiones, o sobre presupuestos económicos.
ZP y su equipo ha conseguido una victoria política para quedarse en La Moncloa dos años más (el PNV aseguró sus votos en todas las restantes votaciones del Parlamento). Pero si yo, como gallego, quiero las mismas competencias para Galicia que el País Vasco, será que ZP me las dará?
La situación es aún más compleja teniendo en cuenta que ZP negocia no con el gobierno autonómico vasco – ejercido por su propio partido, sino con la oposición vasca. Aunque ahora pueden surgir dudas sobre quien gobierna realmente el País Vasco.
La estabilidad del gobierno español depende de los que reniegan del Estado español, de los que se quieren ir, de los que levantan barreras. Espero que después de estos premios del gobierno, el nacionalismo vasco tenga más simpatías con Madrid. Para que luego digan que el Estado les oprime...

Guerra de Divisas

Ojalá que el Euro no salga tan mal parado como la mayoría apunta... Dios mío, cuándo una buena noticia para Europa???!!!!


China no cede, y se niega a dejar que su divisa gane valor. Y los EEUU, frustrados, a punto de inyectar miles de millones de dólares para provocar su depreciación. (link al artículo del Economist)


Y nosotros, con el "eurazo", que gana muchísimo valor respecto al dólar (1,40), cómo vamos a ser competitivos? Las empresas exportadoras europeas no cesan de pedir al BCE que frene la apreciación del euro, aunque tales medidas serían excepcionalísimas.


Gráfico: Tipo de cambio dólar/euro

Perplexidades do Zapaterismo (II)

Zapatero e o seu Conselho de Ministros outorgaram ao ex-ministro de “interior”marroquino a “Gran Cruz de la Orden de Carlos III”, máxima condecoração civil do Estado espanhol. Engraçado e triste, sabendo que este senhor, Driss Jettou, era ministro e máximo responsável da invasão em 2002 das forças armadas marroquinas a diminuta ilha espanhola de Perejil (pequenina, mas território espanhol afinal de contas), ao pé de Ceuta. Quando os inimigos levam as máximas condecorações do Estado, e para levar-se as mãos a cabeça. Mas ZP pensará que fazendo amigos desta forma, ficará sem inimigos – uma distorção surrealista do princípio “com amigos como estes, quem quer inimigos”. Ridículo.

Oct 16, 2010

Negociar con asesinos: Afganistán

La adolescente de la foto, de ojos tan lindos como impenetrables, se llama Aisha, y tenía 18 años cuando se escapó de casa. Su marido, y la familia de éste, la maltrataban, la esclavizaban, y no vio otra solución que la de desaparecer. Cuando los talibanes la atraparon, la arrastraron a la montaña. Con la aterradora familia allí, el cabecilla y “juez” talibán le preguntó porque había huido. Ella le explicó las razones. Estaba rodeada. Y estaba tan sola. Aisha era la única que veía cordura y justicia en la decisión de escapar de la violencia y el esclavitud doméstica. Ni su juez ad hoc, ni su familia política, ni el resto de talibanes se conmovieron ante tal historia. Entonces la apalearon. Sin embargo, la tremenda paliza no fue sentencia suficiente para que ella aprendiera la lección. El juez dio el veredicto final: le dijo al tío de Aisha que el castigo tenía que ser ejemplar para que a ninguna otra mujer se le ocurriese hacer algo parecido. Así que mientras su cuñado la agarraba, el marido sacó un cuchillo y le cortó las orejas y la nariz. Ha pasado un año de esto.
Si el genocidio, para Churchill, era el “crimen sin nombre”, tampoco puede haber palabras para describir esta otra atrocidad. No entra en la cabeza de un ser humano una acción tan cruel, sanguinaria, mezquina, terrorífica, como ésta. El adjetivo de animal sería un calificativo demasiado benevolente que no merece ser usado para el peor de los pecados, el que estos hombres infringieron sobre la adolescente Aisha.
Desde hace unos meses, el presidente de Afganistán, Hamid Karzai, ha expresado su deseo de negociar con los talibanes – o sus “hermanos ofendidos”, como él les llama. O sea, negociar la paz con asesinos fanáticos. Ante una pregunta sobre la viabilidad de los derechos humanos en tales negociaciones, el mismo presidente le respondió al director de Human Rights Watch: “qué es más importante, el derecho de una niña a ir a la escuela, o salvarle la vida?”. Este raciocinio llama la atención de primeras. Hay algo que no encaja en todo esto. Será que negociar con asesinos ciertamente va a salvar vidas? O de forma similar, será que se puede negociar con asesinos para salvar vidas a costa de los derechos de los niños a una vida digna? O, será que vale la pena salvar vidas para que después los talibanes dispongan de ellas de forma atroz? Son preguntas inevitables, a las que solo encuentro una respuesta. El único sentido hacia el que el camino a la paz debe estar dirigido debe contener esos derechos básicos. La lucha por esos derechos de los jóvenes – y no jóvenes – afganos (siendo el objetivo educativo una de las líneas maestras) presupone la vida, y obviamente, la libertad. Negociar la vida con asesinos, o la libertad con fundamentalistas islámicos, que son enemigos frontales de esos mismos derechos, es un sinsentido. Es totalmente absurdo.
Así como son totalmente tristes y decepcionantes las afirmaciones del general Petraeus, en las que declara que las fuerzas de la OTAN facilitaron el paso a un talibán para formar parte de esas “negociaciones de paz”. No es un secreto a voces que Obama no gastaría un centabo más en esa guerra, por motivos económicos y electorales. Motivos que, al fin y al cabo, vienen siendo la misma razón, vestida de causa y consecuencia: "no money, no party", como me decía un amigo. En principio -- aunque la estrategia aún es revisable -- el demócrata anunció el inicio de la retirada de sus tropas para julio del 2011. El costo es altísimo para el taxpayer norteamericano. Sin embargo, permitir y legitimar un lugar a los talibanes en esas "negociaciones de paz" quiere decir que, después de casi diez primaveras de inconmensurables esfuerzos, los aliados están renunciando a todo lo hecho. Después de tantas turbulencias domésticas en los países occidentales, incluyendo España, cuando más o menos llegamos a un acuerdo tácito sobre la necesidad de la intervención en Afganistán, nos encontramos con que quienes encabezaban esa misión permiten y contribuyen a que los talibanes negocien una paz. Todo para encontrar una vía de salida rápida y sin escrúpulos. Qué estará pensando Aisha?

Oct 15, 2010

Vozes da Rádio - Samba do Acordo Ortográfico

E onde é que fica o galego?...

"Larry David: Help a bald brother out SU2C!" Uma hilariante maneira de angariar fundos contra o Cancro

Cuando todo el mundo fue Chile, cuando el centro de la Tierra subió a la superficie


Encima, las emocionantes y dramáticas imágenes del gran rescate chileno, filmadas en directo por la BBC. .
En ellas, se puede ver al capataz Luis Urzua, saliendo de último de las entrañas de la Tierra. Chile ha dado una lección al mundo. Una lección del patriotismo más pacífico y menos peligroso, el mismo patriotismo chileno que se convirtió en el patriotismo del mundo entero. Un patriotismo, en fin, en el que o ganábamos todos o perdíamos todos. Todos éramos chilenos porque todos éramos humanos. Los medios allí desplegados, del mundo entero ( por lo menos había 1600 periodistas de todo el globo), simbolizaban solamente la atención y la preocupación, la simpatía más genuina, de todos nosotros con los mineros en San José. Desde Japón hasta Inglaterra, pasando por Sudáfrica, millones de personas fueron testigos de un éxito, de una victoria, que a pesar de ser en el lejano Chile, se sentía tan cercana como en la aldea de al lado. De forma espontánea, después de los abrazos del conmovedor y sobrecogedor reencuentro, de las felicitaciones y los agradecimientos mutuos entre presidente y capataz, chileno y chileno, ser humano y ser humano, acompañados por el resto de protagonistas allí presentes, cantan su himno con la mano en el pecho – himno que escondía una actitud que algunos aprendieron, y otros envidiaron. Los mineros nos trajeron el centro de la Tierra a la superficie. Porque el centro del universo, por esas largas horas del rescate, fue en el desierto de Atacama.
El presidente de Chile, Sebastián Piñera, decía que había sido un triunfo de todos los chilenos. “Compartimos un pasado, un presente y un futuro...Somos hijos del mismo Dios...La fe mueve montañas, y nosotros movimos la montaña” . Fue un mensaje tan impecable como fraternal, mientras algunos – los acomplejados críticos de siempre – buscan oportunismos en él (qué dirían si el presidente no hubiese estado tan presente en el proceso del rescate!). Chile demostró que miró al futuro, porque renunció al primer impulso de gastar su tiempo en buscar culpables, para así buscar la solución y la salvación de sus hijos, el único resultado positivo y feliz. La condena del culpable es amarga y triste cuando el mal no ha sido evitado. Y Chile lo evitó del todo.
Existen noticias pésimas y noticias buenas todos los días. Nosotros no podemos ser testigos de todas. Pero después de tanto absurdo e injusticia diario, es reconfortante ver esta victoria del ser humano.

Oct 12, 2010

Editorial publicado por el 'Global Times' (diario del gobierno chino) acerca del Nobel de la Paz

El Nobel de la Paz 2010, una vergüenza
Ayer el premio Nobel de la Paz 2010 fue otorgado a Liu Xiaobo, un criminal chino encarcelado. Una vez más, el comité del Nobel mostró su arrogancia y prejuicios contra un país que ha logrado los más destacados progresos económicos y sociales durante las últimas tres décadas.
El Nobel ha sido generalmente percibido en China como un galardón prestigioso, pero muchos chinos siente que el premio de la Paz está cargado de ideología occidental. El siglo pasado, el premio fue concedido varias veces a defensores pro-occidentales de la antigua Unión Soviética, incluyendo a Mijail Gorbachov, cuyos esfuerzos llevaron directamente a la desintegración del país. La preferencia occidental del Instituto Nobel no desapareció con el fin de la Guerra Fría.
El comité sigue negando el desarrollo de China con sus opciones paranoicas. En 1989, el Dalai Lama, un separatista, ganó el premio. Liu Xiaobo, el nuevo galardonado, quiere copiar sistemas políticos occidentales en China.
Hay muchas perspectivas distintas para ver a estas dos personas, pero ninguno de ellos figura entre quienes han hecho contribuciones constructivas a la paz y el desarrollo en las décadas recientes.
Otros disidentes chinos, como Rebiya Kadeer (líder uigur en el exilio) y Hu Jia (premio Sajarov y también encarcelado por denunciar el escándalo de la venta de sangre infectada con sida en Henan), fueron incluidos en la lista de candidatos de este año, lo que genera una natural animadversión entre muchos chinos contra el premio.
Tienen razón al preguntar si el premio Nobel de la Paz ha sido degradado a mera herramienta política que sirve con fines antichinos. Parece que, en vez de paz y unidad en China, al comité Nobel le gustaría ver al país dividido por fracturas ideológicas o, mejor aún, hundido como la Unión Soviética.
Liu Xiaobo fue sentenciado a once años de cárcel por el Gobierno chino el año pasado. Algunos países trataron de interferir en asuntos domésticos de China. Lo que el comité Nobel hizo ayer fue una continuación de dichos actos.
La controversia en Occidente sobre la sentencia a Liu Xiaobo no se basa en principios legales. Están tratando de imponer valores occidentales en China. Obviamente, el premio Nobel de la Paz pretende irritar a China, pero no lo conseguirá. Por el contrario, el comité se ha desacreditado a sí mismo.
El premio, sin embargo, deja claro que es difícil para China lograr el aplauso de Occidente durante su desarrollo, por lo que China necesita estar más determinada y convencida a la hora de elegir su senda de progreso, que difiere de la visión occidental.
El comité del Nobel ha tomado una decisión poco sensata, pero él y la fuerza política a la que representa no puede dictar el futuro del crecimiento chino. La historia exitosa de China habla más alto que el premio Nobel de la Paz.
Global Times, 8 de Octubre 2010.
Razonamientos tan huecos y vacíos, como típicos en la sinrazón represiva del comunismo chino.

Cosas que hacen gracia

Mingote, ABC,10/10/10

12 de Octubre: Día de la Hispanidad

Fiesta nacional en España, día de la Hispanidad en todo el mundo. En la foto, la comunidad gallega emigrante participando en el desfile de la Hispanidad en Nueva York.
En España se celebra con un desfile militar, al que acuden las máximas autoridades. Hoy le ha tocado una sonora pitada a ZP. No había sido en tal desfile cuando hace unos años José Luis se había quedado sentado ante las tropas de los EEUU? Sí. Esta vez, los abucheos han sido para él. Y el ministro del Interior, no ha tardado en decir que “es difícil de explicar que la extrema derecha se apodere de la Fiesta Nacional a los embajadores extranjeros”.Rubalcava que no se preocupe, que los notables embajadores extranjeros normalmente están más al tanto del paisanaje de lo que el propio gobierno. Ni discordar de Zapatero es ser de extrema derecha (aunque en este tipo de desfiles, esta se deje ver más que en otras ocasiones).
No me olvido de que el día de la Hispanidad ocurre hoy, porque fue un 12 de Octubre de 1492 cuando Cristóbal Colón pisó tierras americanas por primera vez. Navegación y descubrimiento que para los socios ultranacionalistas de Montilla, president de Catalunya, es equivalente al genocidio. Así se lo han hecho saber, al recriminarle su asistencia al desfile de la Fiesta Nacional. Navegar y pisar por primera vez América, en ese inolvidable 1492, no debe ser recordado como algo tan siniestro. Sería como decirle a un niño enfermo que no tiene nada que celebrar en su cumpleaños, más que su enfermedad. O sea, que no debería haber nacido. Es eso lógico y justo? Claro que no.
Pinto&Chinto

9 de Octubre de 1967: Muere el Che

Sin duda, una fecha especial. Muere un muy guerrillero y poco médico, ante la indignación y tristeza profunda de algunos, y el sentimiento de justicia y alivio de otros. Héroe para los primeros. Villano para los segundos. Salvador y asesino. No cabe duda que no dejaba a nadie indiferente.
En ese octubre de 1967, y en los meses previos, se masticaba la muerte en la jungla boliviana. Después del fiasco en el Congo, la aventura de la liberación de Bolivia estaba consiguiendo unos resultados todavía más desoladores. Quizás ya no era tan buen estratega como lo había sido en Cuba. No calculó que estaba poco más que solo. Así, Che durmió y se regocijó con la soledad durante los tiempos previos a su ajusticiamiento. Era la crónica de una muerte anunciada. Él eligió su muerte, y consumó su leyenda entre la juventud rebelde en el mundo. Héroe o villano, justiciero o asesino, siempre fiel a su mismo e inamovible en sus ideas, la verdad es que poseía un carisma especial. Aunque visto desde la frialdad que la adolescencia nos deja cuando nos abandona, Ernesto confió demasiado, engañándose completamente, en la justicia del comunismo – si hoy levantase la cabeza y viese Cuba quizás se hubiese muerto de nuevo. Pero alguien tenía que luchar contra la injusticia que imperaba en su patria, en el mundo, y el siempre se ofrecía de primero. Su carisma fue superado por la arrogancia de iluminado, que le llevó a pensar que poseía la autoridad moral para tomar la justicia por su mano. Probablemente sin quererlo, jugó con fuego en sus coqueteos con el socialismo y el nuevo hombre. Ser demasiado autodidacta pudo ser una de las razones. Crecer en tiempos turbios para América Latina pudo ser otra. Sin embargo, el héroe o villano sigue sin dejar a nadie indiferente. Nos llevó a blasfemar contra la injusticia. Nos llenó la juventud de sloganes por la paz, llenos de buenas intenciones. Y los cuartos de pósteres, y las camisetas de fotos suyas. Y acabó implacablemente solo, porque en realidad nadie se entregó a ese destino suicida de aquella forma tan descarada. Él mismo se hizo presa de la tela de araña boliviana, a la que se tiró de bruces. El macabro hecho de que su cabeza sirviera de trofeo, simboliza ese status de héroe o villano continental. Demuestra la siniestralidad y crueldad de su vida, de su entorno, de su tiempo, de sus batallas inventadas y no inventadas. Mientras moría, el 9 de Octubre de 1967, su amigo Fidel se entregaba a la comodidad de la vida en La Habana, ese comfort que no compartía con sus "súbditos-proletarios" cubanos, usándolos como simples peones de su país para llenar sus ambiciones personales de poder en su ajedrez particular. El juego del Che había sido su guerra, justa para él, pero absurda en tanto que para él, todo ser humano tenía la obligación moral de participar en ella – o como amigo, o como enemigo. Pero las cosas no eran ni negras ni blancas. Y ni el capitalismo tan malo, ni el socialismo tan bueno. Habría otros caminos. Tal vez, su arrogancia fue tal que prefirió estar muerto a reconocerlo.
Paradójica o curiosamente, o no, ante mi pregunta sobre el Che, un amigo cubano empujó la puerta de su casa – no fuera a ser que alguien en la calle escuchase cualquier cosa poco digna del comunismo cubano– y me dijo: “Ese es el que tenía que estar vivo, y no el otro...”. Y por aquí, como decía el chiste de Borges, los críos preguntan a sus papás: "Y ese Che, el de las camisetas, jugó en el Barsa o en el Madrid?"

Octubre 1960 y el zapato de Kruschev

Esta imagen cumple precisamente hoy medio siglo. Es Kruschev, en la Asamblea General de las Naciones Unidas levanta el zapato para protestar contra el discurso de un dirigente filipino, que criticaba duramente las políticas de represión soviéticas. Ante la insistencia de la condena, Kruschev se quitó el zapato y lo golpeó a la mesa para intimidar, en un día de máxima tensión.
En esa misma jornada, aconteció otra situación dramática. El ABC la describe así:
La tensión había ido alcanzando ya dimensiones desconocidas en la ONU aquel día con la intervención amenazadora de Kruschev a raíz de su petición de desarme a todos los miembros de la Asamblea, que fue derrotada por 54 votos en contra, 14 a favor y 31 abstenciones«Los últimos girones de nuestra pacienciadijo– se están acabando. No nos asusta la guerra. Si se nos impone, combatiremos y venceremos. Las bajas serán innumerables y aterradoras. Somos comunistas y tenemos fuertes los nervios, Queréis aterrorizarnos con palabras, pero no lo conseguiréis. No tenéis agallas para ello. Si queréis una carrera de armamentos, la ganaremos. Rusia produce hoy más proyectiles que las salchichas que podéis vosotros producir con vuestras máquinas».
Luego, el soviético tuvo un enfrentamiento con los representantes españoles:
El jefe de Gobierno soviético regresaba a su escaño tras pronunciar su discurso sobre el desarme y al pasar junto a la delegación española, observando que esta, a diferencia de otras, no le aplaudía –los españoles permanecieron «indiferentes e impasibles»–, se burló. Después, «descompuesto y con ademanes violentos» según contaba ABC, Kruschev preguntó a los españoles por qué no aplaudían. Y estos replicaron: «No aplaudimos porque no nos da la gana».
Dos años más tarde, otro evento en el mismo mes de octubre pasaría a la historia como uno de los momentos en los que la humanidad estuvo más cerca de una guerra nuclear: la crisis de los misiles en Cuba (en Rusia, la Crisis del Caribe, y en Cuba, la Crisis de Octubre). Parece que octubre era un mes especial para los soviéticos.

Octubre y los aniversarios

Todos los días se cumplen aniversarios. Todos los días hay cosas que celebrar, o que recordar. A veces se recuerdan y otras no. Pero en estos días de octubre, se repiten los aniversarios de algunos curiosos y críticos eventos en nuestra historia.

Oct 10, 2010

Noticias del Nobel en China

Mensaje (a través de Twitter) de Liu Xia, poetisa y mujer de Liu Xiaobo, Nobel de la Paz.
@liuxia64
Hermanos, ya estoy de vuelta. He estado bajo arresto domiciliario desde el pasado día 8. Desconozco cuándo podré veros a todos. Mi teléfono móvil está fuera de servicio y no tengo forma de hacer o recibir llamadas. Vi a Xiaobo. La prisión le comunicó el día 9 la noticia de que ha sido galardonado con el Nobel. Más adelante hablaremos del resto de asuntos. Por favor, ayudadme a «retweetear». Gracias
.

Pierrot le fou (Jean-Luc Godard, 1965)

El gran rescate chileno

Después de que la gran perforadora consiguiese alcanzar el lugar de la mina del desierto de Atacama donde se encuentran los 33 mineros atrapados desde el 5 de agosto. En dos días, después de reforzar los hoyos, comenzarán los rescates, que probablemente se prolongarán por un día y medio. Felicidades.

Jorge Lorenzo, Campeón del Mundo MotoGP

Domingo inmejorable para el deporte español en tierras asiáticas: En Malasia, el piloto de origen gallego Jorge Lorenzo se sitúa en lo más alto de la categoría reina del motociclismo, destronando a Rossi. Toni Elías, campeón del mundo de Moto2. En F1, Fernando Alonso fue tercero en el Gran Premio de Japón, confirmando así su segundo puesto en el mundial. Y en tenis, el número 1 Rafael Nadal ha ganado el torneo de Tokio, en una final contra el francés Monfils (6-1, 7-5).

Oct 9, 2010

36 vues du Pic Saint Loup, de Jacques Rivette


Ontem vi este filme na 11 Festa de Cinema Francês... no Cinema São Jorge, em Lisboa. Queria comentar sobre ele, porque valeu a pena, embora nem tudo o que ouvi acerca dele foi positivo.
Antes de nada, não gosto de crítica quando se fala de um filme ou de um poema. Prefiro a palavra resenha, talvez mais no sentido que a palavra tem em espanhol, uma simples narração breve, uma descrição. Gosto de dizer opinião. Mas, quanto a arte, não gosto da palavra crítica. Quando se critica na esfera política, está-se a criar uma barreira contra o poder. Ademais de criticar algo que pode ou não prejudicar, directa ou indirectamente as nossas vidas. Mas não gosto da pessoa que se levanta com o desejo de criticar uma música, ou o que observa um desenho simplesmente na procura do(s) seu(s) erro(s), para logo esquecer a sua beleza. Tudo isto, para dizer, que neste filme pulcro e desarrumado, simpático e triste por vezes, não deve ser criticável do ponto de vista do que se passa e como se passa. O que se passa é o que o criador quer que se passe. Como se passa passa-se como o criador-realizador quer que se passe. O espectador decide se quer ou não quer assistir ao filme. Decide se gosta ou não – o qual é diferente da posição ácida e nauseabunda do mundo da crítica, seja esta musical ou do que for. Não significa isto que aceito o “tudo vale”, o relativismo na arte. Mas quando algo não vale, a obra desqualifica-se por si própria; quando não instantaneamente, é o tempo o encarregado desta missão crítica. Odeio a maldade existente que engole as boas intenções, a "inocência" dos artistas (quanto à pureza na sua tentativa de criação nas perspectivas de materialização de estética, beleza, trascendentalidade filosófica, paixão) na sua arte, por muito maldosos que eles forem. Ora, quando o artista procura o malestar do espectador (quando um ser humano procura o malestar doutro ser humano), ou quando está a gozar com ele, a história é diferente.

O filme

36 vues du Pic Saint Loup, de Jacques Rivette, foi para mim uma sensação. Foi um regresso do presente ao espírito pleno da Nouvelle Vague. É um exemplo de sinceridade tragicômica e doce, filme abarrotado de silêncios -resultados do barulho da realidade menos o barulho humano -cheios de cor (cores que neste filme substituem a música), cujas palavras nunca sobram. O humor reveste o drama, e vice-versa. Esses silêncios arco-iris são alternados com monólogos expressivos e livres de complexos, e diálogos francamente directos, ou directamente francos. Representações disparatadamente teatralizadas, por vezes absurdas mas sempre honestas. Por isso, caricaturas tendentes a humanizar-se. Cinema em pintura. Palavras num grande quadro belo e simpático. E o filme, a suceder em volta do Circo.

Las Meninas


Las Meninas, de Velázquez.
Las Meninas de Velázquez, según Picasso.


Sobre votaciones en las Cámaras y libertad de conciencia

Interesante: El PSOE no dio libertad de conciencia a sus miembros del Senado en la votación de la pasada semana que cuestionaba considerar al mundo de la tauromaquia como un “bien cultural”. El sucedáneo nacionalista del PSOE en Cataluña, sin embargo, si la concedió en la votación del Parlament que acabó por prohibir las corridas. En otros temas que tocan un poquito más la sensibilidad y la conciencia de las personas / diputados (el aborto), el PSOE también ha sido estricto e intransigente con la libertad de sus miembros. Poquísimo tiempo después de saberse el resultado negativo de la votación en el Senado sobre la arte taurina como bien cultural, Rubalcaba anunció que el gobierno socialista finalmente accedía a transferir “los toros” del Ministerio de Interior al Ministerio de Cultura. Otro vaivén. En fin, curiosidades.

Debate sobre valores universales en China, The Economist


Oct 8, 2010

La felicidad y las verdaderas riquezas

"A los hombres insaciables diremos que deberían, sin dificultad, convencerse en esta ocasión, en vista de los mismos hechos, de que, lejos de adquirirse y conservarse las virtudes mediante los bienes exteriores, son, por el contrario, adquiridos y conservados éstos mediante aquéllas [cualidades del alma: bienes interiores]; que la felicidad, ya se le haga consistir en los goces, ya en la virtud, o ya en ambas cosas a la vez, es patrimonio, sobre todo, de los corazones más puros y de las más distinguidas inteligencias; y que está reservada a los hombres poco llevados del amor en estos bienes que nos importan tan poco; más bien que a aquellos que, poseyendo estos bienes exteriores en más cantidad que la necesaria, son, sin embargo, tan pobres respecto de las verdaderas riquezas. […] Por lo tanto, estimaremos como un punto perfectamente sentado que la felicidad está siempre en proporción de la virtud y de la prudencia, y de la sumisión a las leyes de éstas."


Aristóteles, La Política

Dos días, dos premios, un tema: Libertad

El primero, Mario Vargas Llosa, Nobel de Literatura. El escritor hispano peruano, ha destacado que el premio sirve como homenaje a la lengua de Cervantes. Además de agradecer a los que dicen que su obra es un ejemplo de promover valores de libertad y resistencia al poder ilimitado. Ayer fue anunciado.
El segundo, Liu Xiaobo, Nobel de la Paz. El intelectual y disidente chino, condenado en estos momentos a prisión por reclamar libertad de expresión y elecciones multipartidarias, feroz crítico del Partido Comunista de su país. La academia noruega no ha cedido a las presiones del gobierno de China. Hace una hora fue anunciado. Bravo.
Como ven, ambos premios Nobel del 2010, Literatura y Paz, tienen un nexo común: la lucha acérrima por la libertad por parte de ambos. La mayoría de las veces con un medio también en común, un medio peligrosísimo que los tiranos temen e intentan anular: la palabra, la expresión.

Oct 6, 2010

Contador e a nova Inquisição

Desde que a UCI comunicou que se estavam a investigar os resultados do teste realizado a Contador devido a alguma anomalia (uma milionésima parte de clembuterol no sangue), os rumores se desataram. Os rumores, graves e mortíferos para o ciclista espanhol, são só isso, rumores. Mas certos jornais, através de supostas filtrações, dão por feito que Alberto Contador é culpado sobre algo do que, de momento, não existe nenhuma evidência oficial de culpabilidade. Pode ou não ser culpado. Como quase todos no ciclismo. Nomes importantes, de Amstrong a Delgado, estiveram sempre ligados a polêmica. Mas não houve provas. E há uma coisa chamada presunção de inocência.
A maior parte dos média europeus (Le Equipe, sobre tudo) que comentaram sobre este assunto, demonstraram não só o seu grau de sensacionalismo, mas também a sua escassa preocupação com as consequências das suas notícias baseadas em rumores (nomeadamente, falta de escrúpulos). Os que publicaram de forma exclusiva e em primícia estas notícias sem rigor nem ética, foram extremamente malintencionados. E os pequenos jornais que fizeram o eco destas notícias, e que se limitaram a “cortar e colar” as frescas e feias notícias do L'Equipe ou do New York Times, foram uns simples aproveitados que sempre vão em direção a onde vai o vento.
Estes jornais, se calhar, são o reflexo do público. Ou vice-versa. deram carne roxa ao público carnívoro cheio de sede por converter em vilões aos que foram heróis, talvez como se o público, no seu papel de verdugo, precisasse de uma vítima fácil para preencher as suas frustrações. Não interessa se o este público alguma vez se tem interessado pelo ciclismo, ou se sabe quem ganhou a edições do Tour de Franca da última década. O importante é encontrar um culpado. Esta é a sensação que me dá o ter que testemunhar os julgamentos “populares”. A imprensa, e a grande massa do público tao crítico como cobarde, desta vez foram a Inquisição.
Na página do jornal i (Portugal) no Facebook, por exemplo, vários minutos após comunicar o escândalo de dopagem, dezenas de usuários começaram a fazer comentários de mau gosto e ataques pessoais, insisto, sem existir quaisquer provas ou evidências oficiais sobre a culpabilidade do ciclista. Comentários próprios de gente sedenta de culpados. Ou cheios de cargas acumuladas de inveja.
Aqui, não só confiamos em Contador, senão que o admiramos, aconteça o que acontecer. Porque é um ciclista extraordinário. Porque é uma excelente pessoa. Mas a imprensa, ainda que seja desportiva, não repara nisso. E o público, não quer reparar. Quanto pior, melhor.

Oct 1, 2010

Níger: siete rehenes franceses secuestrados por Al-Qaeda

Foto: Afp Cuando pienso en esto, no puedo evitar tener un conflicto ético. No puedo evitar pensar que, con millonarios rescates como el que ha realizado recientemente el gobierno español por los tres rehenes catalanes, los terroristas aumentan exponencialmente sus capacidades para infringir el mal. Armas, equipación belica, ampliación de sus redes, más secuestros... Sin duda, haber salvado a tres personas a golpe de talonario, contribuye a reforzar a estos terroristas para que continúen a hacer de las suyas, con más medios y más agresividad. Además de la motivación extras que les produce saber que hay gobiernos que están dispuestos a ceder.
Dicho esto. Qué se debe hacer? Ha valido la pena? No lo sé. Tiene precio la vida de una persona? Obviamente , no.

Sep 30, 2010

V for Vendetta. V´s speech

Gran película, basada en un comic británico, en el cual el Reino Unido. El héroe del filme, terrorista y revolucionario fabricado por las propios experimentos turbios del estado totalitario en el que su país se ha convertido, cautiva por su ansia aparente de tirar abajo la injusticia, que coincide con su venganza personal. Gran discurso para despertar a su país. Con el acento inglés más culto y sofisticado que lo hace un discurso todavía más magnífico (atención: no es el original del comic). Vale la pena. Recuerda varias cosas: entre otras, aquella frase de de Maistre: "cada país tiene el gobierno que merece". Y de como a través de nuestro propio consentimiento, de la cesión de nuestras responsabilidades, podemos convertirnos en simples siervos del aparato estatal... "Who´s to blame?... If you are looking for the guilty, you just need look into a mirror..." Miremos por donde vamos y a quien ponemos delante, porque "el que va perdido, no llega a su destino". A mi parecer, un pedazo para la historia de la literatura del cine:

"Good evening, London. Allow me first to apologize for this interruption. I do, like many of you, appreciate the comforts of every day routine- the security of the familiar, the tranquility of repetition. I enjoy them as much as any bloke. But in the spirit of commemoration, thereby those important events of the past usually associated with someone's death or the end of some awful bloody struggle, a celebration of a nice holiday, I thought we could mark this November the 5th, a day that is sadly no longer remembered, by taking some time out of our daily lives to sit down and have a little chat. There are of course those who do not want us to speak. I suspect even now, orders are being shouted into telephones, and men with guns will soon be on their way. Why? Because while the truncheon may be used in lieu of conversation, words will always retain their power. Words offer the means to meaning, and for those who will listen, the enunciation of truth. And the truth is, there is something terribly wrong with this country, isn't there? Cruelty and injustice, intolerance and oppression. And where once you had the freedom to object, to think and speak as you saw fit, you now have censors and systems of surveillance coercing your conformity and soliciting your submission. How did this happen? Who's to blame? Well certainly there are those more responsible than others, and they will be held accountable, but again truth be told, if you're looking for the guilty, you need only look into a mirror. I know why you did it. I know you were afraid. Who wouldn't be? War, terror, disease. There were a myriad of problems which conspired to corrupt your reason and rob you of your common sense. Fear got the best of you, and in your panic you turned to the now high chancellor, Adam Sutler. He promised you order, he promised you peace, and all he demanded in return was your silent, obedient consent. Last night I sought to end that silence. Last night I destroyed the Old Bailey, to remind this country of what it has forgotten. More than four hundred years ago a great citizen wished to embed the fifth of November forever in our memory. His hope was to remind the world that fairness, justice, and freedom are more than words, they are perspectives. So if you've seen nothing, if the crimes of this government remain unknown to you then I would suggest you allow the fifth of November to pass unmarked. But if you see what I see, if you feel as I feel, and if you would seek as I seek, then I ask you to stand beside me one year from tonight, outside the gates of Parliament, and together we shall give them a fifth of November that shall never, ever be forgot. "People shouldn't be afraid of their governments, governments should be afraid of their people."

Qué está pasando realmente con ETA?

Pinto & Chinto, La Voz de Galicia

Huelga General 29-S: UGT y CCOO, varios años de retraso

Para los sindicatos, la huelga ha sido un éxito. Para el gobierno, el éxito ha sido más el funcionamiento de los servicios mínimos, que garantizaron tanto el derecho a la huelga como el derecho a trabajar. Rajoy, sin embargo, no se ha pronunciado sobre esta materia en la sesión parlamentaria. Quizás una omisión simbólica en la que le atribuye a la huelga la misma cantidad de tiempo que el nivel de necesidad que el cree que ésta tiene en este momento. La gestión del gobierno ha sido buena, aunque eso es lógico teniendo en cuenta que los dos sindicatos principales son y han sido sus principales colegas en esta legislatura y media.
Por otro lado, los piqueteros acusan a los anti-piqueteros, y viceversa, de una forma hasta ahora inaudita. Unos niegan la coacción y otros la denuncian. Mientras esto ocurre, algunos medios (algunos con una tirada editorial bastante flaca por causa de la misma huelga) han publicado fotos que muestran la presión sindical hacia algunos locales de trabajo, y afirman que la acción sindical se ha concentrado en los transportes.
Dicho esto, quiero hacer algunas observaciones:
1. Sin tener en cuenta las consecuencias negativas de la huelga, trabajadores y desempleados en el país tienen obviamente todo el derecho del mundo a estar cabreados con el gobierno zapaterista. De hecho, motivos no le falta a casi nadie. Pero será que UGT y CCOO representan a la mayoría de cabreados?
2. UGT y CCOO se han quejado de cierto boikot contra su convocatoria. Han denunciado una campaña mediática por parte de algunos medios que se han manifestado en contra de la huelga, por considerarla innecesaria, inoportuna y contraproducente. Desgraciadamente, y ahora más que nunca, los medios no son objetivos. Pero, con esta nueva moda de “líneas editoriales”, igual que se tiene el derecho a apoyar la huelga, se goza del derecho de no apoyarla. Crítica, sí. Campaña organizada, no sé. Pluralismo debe querer decir algo.
2. Por qué los sindicatos principales gozan de menos popularidad que nunca entre la población en general – y ya puestos, entre algunos medios? El descontento general se hace más latente cuando se recuerda el largo y sólido pacto fraternal entre el gobierno zapateril y los sindicatos. Aquellos tiempos nada lejanos en los que se le atribuía a Cándido Méndez la vicepresidencia del gobierno. Mientras el estado económico del país, y sus finanzas, públicas y privadas, anunciaban la llegada inminente de una de las peores crisis, que todos ellos negaron repetidamente. Gobierno y sindicatos. Y fue ahí, cuando aún no se tocaba fondo, que los sindicatos fueron otra vez comprados con decenas de millones de euros del contribuyente. Obviamente la huelga debía y podía ser convocada mucho antes. Pero el “poderoso caballero don dinero”, destinado a unos pocos, le valió al ZP una bomba de oxígeno durante un tiempo.
Y ese tiempo llegó con la reforma laboral. Reforma in extremis, cuando Merkel y Obama exigían más sangre y decisiones difíciles a la pusilanimidad del ejecutivo. Qué clase de sindicatos podrían quedarse inmóviles ante un abaratamiento del despido? La huelga tuvo que ir adelante, y se convocó con varios meses de antelación, para que los sindicalistas tuvieran tiempo de prepararla en sus cruceros de lujo, con corbatas de marca reservadas para tales ocasiones. Nunca para apariciones públicas u oficiales, no vaya a ser que les confundan con burgueses. Pero, por qué no aparecieron mucho antes? Cuando la recesión se juntaba con el 20 % de parados (la mitad de Europa)? Por qué esperaron? Infelizmente, lejos de tener la utilidad responsable que solían tener y que deben tener, los sindicatos representaron a sus cúpulas. No al resto de millones de trabajadores o parados. Los millones recibidos del contribuyente eran una contradicción: por un lado, le atribuían esa obligación moral, la de representar a todo contribuyente; por otro, les comprometían con el gobierno, un gobierno que les permitía vivir a cuerpo de rey más que cualquier otro. Eso no debe cambiar nunca!
3. Regreso al punto 2. Si el gobierno benevolente, que dialoga con UGT y CCOO transformando palabras en euros, es su compañero número uno, los sindicatos no deben incomodarle demasiado. Además, la crisis, como todos saben, es una causa del neoliberalismo. Por eso, durante la preparación de la crisis, UGT sobre todo orquestró una pequena y ridícula campaña publicitaria con unos vídeos (con el cómico Chiquilicuatre como protagonista) en la que el objetivo de las críticas no era el gobierno, sino el empresario – y por extensión, se presume que la derecha. Estos vídeos representaron estereotipos y caricaturas demasiado fuera de onda, que hasta Toxo llegó a criticar. La verdad sea dicha – mi humilde opinión – los vídeos eran pésimos, con un humor de taberna bastante primitivo y básico. Habrá para gustos.
Con esto resumo. La huelga será un éxito para algunos y un fracaso para otros. Algunos creeran los segundo y dirán lo primero y viceversa. Quiero decir que hay razones para hacer una huelga. Casi nada va bien, y la cosa sobrepasa lo económico. Sin embargo, estos sindicatos han llegado tarde. Y, con poca ética y sentido de ciudadanía consecuente, no han realizado la huelga contra el principal responsable por la situación, porque resulta ser la mano que les da de comer. Aunque la comida sea nuestra. De todos los que pagan impuestos.
Es necesario que los sindicatos cambien y que sean liderados por gente más responsable y genuína. Son esos los que se necesitan, son esos como los que ya hubo. Actualmente, ordinarios y mantenidos sobran. Y cuando los sindicatos y los gobiernos son más que aliados ... algo huele a podrido.