Como?

Entre esta notícia ...

Portugal acaba de colocar 1255 milhões de euros de dívida, pagando juros mais baixos nas maturidades a seis e a doze meses, com a procura mais forte no prazo mais curto. Neste leilão de Bilhetes do Tesouro (BT) bem duas linhas, Portugal colocou 800 milhões de euros com maturidade a doze meses, à taxa de 3,710%, e 455 milhões a seis meses, com uma taxa de juro média de 2,984%. Governo aponta operação como sinal da confiança dos mercados. (...) Numa primeira reação à operação, o Ministério das Finanças considera que Portugal "completou com sucesso mais um leilão de dívida pública", lendo os resultados do prisma político, como um sinal de confiança dos mercados na estratégia de consolidação do Executivo socialista. "A República Portuguesa completou com sucesso mais um leilão de dívida pública", sublinha o comunicado do ministério, sustentando que este é um sinal de "confiança que os mercados colocam nas políticas de consolidação orçamental e de desenvolvimento económico prosseguidas por Portugal e na capacidade do Governo de cumprir os objetivos traçados". (rtp)

E esta ...

A percepção de risco da parte dos investidores em relação a Portugal volta a agravar-se depois de cinco sessões em queda.

Em véspera de Conselho Europeu e no dia em que o economista Nouriel Roubini disse que Portugal terá o mesmo destino da Grécia e da Irlanda, e que os mercados se vão fechar em breve ao País, os indicadores de risco da dívida soberana voltam a agravar-se. Sinal disso é que o índice que mede a taxa cobrada pelos mercados internacionais para absorver obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos subia para 6,985%, depois de já ter estado a negociar nos 6,864% durante a sessão. Trata-se da primeira subida em seis dias que está a levar o diferencial dos títulos a 10 anos face às ‘bunds' alemãs, indicador conhecido por ‘spread', para os 377,346 pontos base. No mesmo sentido, a ‘yield' da linha viva de Obrigações do Tesouro mais negociada no mercado subia para 6,865%, depois de ter fechado ontem nos 6,747%. (Diário Económico)

.....só passou um dia.